Pages

domingo, 30 de outubro de 2011

"A escola é fundamental na formação política", afirma Sérgio Malheiros

Com 17 anos, o ator Sérgio Malheiros já fez muitos trabalhos na televisão. Já em sua estreia em novelas, em "Da cor do pecado", de 2004, Sérgio contracenou com nomes como Taís Araújo e Reynaldo Gianecchini. Ele trocou a teledramaturgia da TV Globo pela da Record, onde já participou de outras três novelas. O jovem conversou conosco sobre política. Apesar de não ter tirado o título de eleitor, ele diz que votar é um dever cívico. Leia, abaixo, a entrevista e, na sequência, assista ao vídeo.

Já Voto! - Você já tirou o título de eleitor? Por que?
SÉRGIO: Eu queria muito tirar o título e era o primeiro ano que eu ia votar, mas o prazo ficou muito apertado e eu estava cheio de coisas pra fazer.

JV! - Qual o seu nível de interesse em política?
SÉRGIO: Desde moleque eu sempre gostei muito de política. Sempre influenciei muito o voto da minha mãe, porque eu sempre assisti aos debates e ela não gosta muito. Votar é um dever cívico: todo mundo devia prestar atenção na política. Eu acho a escola fundamental na formação política. Você escuta muita gente dizer que não gosta de política, mas isso é relativo. Você precisa gostar de política; você mexe com política no dia-a-dia. Acho fundamental conhecer sobre a política do seu estado, do seu país.

JV! - Como você vai escolher os candidatos em sua primeira eleição?
SÉRGIO: Eu sou chato com isso; procuro sempre saber o que o governo está fazendo e as propostas dos candidatos. Acho importante ter uma continuidade com o que está acontecendo agora. O que importa é isso: você continuar a obra que o mandato anterior começou. Eu não gosto desses governos que mudam tudo.

JV! - Qual, na sua opinião, deveria ser a prioridade dos políticos em relação aos jovens?
SÉRGIO: Como estou vivenciando isso nesse momento, posso falar que a precariedade do ensino público é muito grande. O aluno que vem desde o ensino fundamental até o médio em escola pública não tem capacidade de competir com um aluno da rede privada para entrar numa universidade pública. Isso é um equívoco do governo. Essencial é a educação. Os maiores IDHs são de países que investiram na educação. Até países que não estão tão ricos como Cuba têm uma educação forte. É um absurdo. O jovem se desinteressando por política é uma questão da cultura brasileira. Vem de casa e da escola. Principalmente o carioca, que só quer sol, praia e futebol.

Fonte: Site Jornal O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário